sábado, fevereiro 25, 2006

Joelhos

Aqui vão algumas dicas para quem quiser operar os joelhos.

Em primeiro lugar há que se inflamar algum dos meniscos. Para fazer isso é bastante simples: segundo o médico João Pozzi, o candidato que tiver mais de quarenta anos, poderá praticar o agachamento, ficar de cócoras, apanhar algo no chão sentando-se sobre os calcanhares. Tomar chimarrão como os índios, de cócoras, que faz muito bem para os intestinos, pode ser uma alternativa bastante agradável e salutar – o chamado “ir aos pés”. Instalar banheiro ditos “turcos” é certeiro também. Apanhar os CDs na prateleira debaixo da estante, ficando um tempo agachado a escolher as músicas é o meu método preferido, melômano que sou. Depois dos quarenta, os meniscos ficam frágeis a essas ações e podem inflamar com facilidade.

Uma outra forma bem esportiva é ir para academia e utilizar com bastante freqüência aquele aparelho onde se põem pesos no peito dos pés para levantar e ficar com as coxas musculosas rapidamente. Diz o médico que é um método muito eficiente. Existem outras formas de conseguir o intento pelos esportes, mas não sou muito versado nelas. Aparentemente o futebol tem bastante eficácia, haja vista a quantidade de jogadores que passam pela cirurgia.

Uma vez estourados os meniscos, o candidato pode curtir a dor nos joelhos por quanto tempo quiser. Eu, por exemplo, curti por quatro ou cinco anos. O resultado pode ser bastante apreciado ao subir e descer escadas ou até mesmo num trivial caminhar pelas ruas, depois de uns bons anos. Quando se vai ao médico, para verificar a dor, ele nos torce as pernas, os pés, até que o candidato sinta profundamente onde está doendo mesmo. Depois manda fazer uma ressonância magnética para confirmar. Se o candidato resolver investigar uma segunda opinião, o novo médico vai torcer-lhe as pernas até ver a dor apontar naquele lugar fatal. Depois vai olhar a ressonância magnética para confirmar. É bem divertido.

A ressonância magnética de joelho é um caso a parte. Entra-se num tubo futurista onde tem uma mira de joelho. Colocam essa mira sobre o joelho doente e um aparelho faz um barulho infernal e ensurdecedor, amenizado por protetores de borracha que nos enfiam nos ouvidos, que fica fotografando o joelho em fatias. A demora é infinita. Não dá para ler revistas.

Diagnosticada a necessidade de cirurgia, marca-se uma data com o médico. Fui informado que o médico João Pozzi, de Porto Alegre era um especialista. Quando fui falar com ele, percebi que sabia o que estava dizendo. Com segurança e bom humor.

Até a data da cirurgia bate uma aflição: e se eu for alérgico ao anestésico? Fui tirar a dúvida com a minha médica preferida. Ela respondeu que ninguém sabe se é alérgico ao anestésico. Não há como saber de antemão. Mas, um bom hospital tem um kit emergência para choques anafiláticos. Ela mesma já tinha tido um. Ah, bom! Então posso dormir tranqüilo...

Hospitalizado, o candidato pode optar pela cirurgia onde uma câmera de vídeo é enfiada joelho adentro. Até pode optar por levar uma fita VHS para gravar a cirurgia e rever com a família ou durante um jantar com os amigos. O que é a tecnologia! Eu preferi não gravar, mas fiquei vendo tudo pela televisão. Meu joelho esteve na Rede Globo! Antes de ir para a mesa de operação, o candidato fica pelado, com aqueles aventais que deixam a bunda de fora, numa sala de espera, com outros pacientes, alguns impacientes, rezando, fazendo ioga, reiqui, apavorados. Um rapaz puxou assunto comigo, o Tiago. Trocamos informações sobre onde iam nos cortar. A moça do lado fechou os olhos e rezou ainda mais.

A cirurgia retira pedaços do menisco com uma ferramenta. Na TV os pedaços parecem flocos de neve. O médico fica batendo papo com o sujeito em decúbito dorsal, através de um pano e explica tudo o que se passa.


O chato é a recuperação. Além da aflição de querer mexer as pernas e não poder, a anestesia peridural afeta “as partes”, os genitais, os rins. De repente, para os homens, um choque: não há mais nada lá embaixo! Não reconhecem mais aquele velho amigo de tantas jornadas. A enfermeira informa – santa contradição – que o efeito da anestesia só passa quando se urinar, Como urinar pelo que já não existe? Como urinar sentado, com a próstata comprimida pelo colchão? Aí vem uma ameaça: se não urinar, vai ter que colocar uma sonda... Aí, meu Deus! Valei-me oh santo das urinas trancadas! De repente, por desespero e criatividade, descobre-se que um esforço daqueles de soltar gases (perdão) faz com que a urina jorre no chamado “papagaio”. Alívio! Livre da sonda... Então, o candidato começa e se sentir íntegro outra vez. Adeus sentimento de castração! Apenas um aviso ao utilizar o diabo do “papagaio”: se a inclinação não for a correta vai molhar os lençóis. Aí vai ter uma operação de guerra para trocar a roupa de cama. E ainda o infeliz desastrado vai ter que ouvir piadinhas da enfermeira, sobre urinar na cama. Um amigo me contou que com ele não houve necessidade de esforço, ele foi direto para a última parte do processo, sem “papagaio”. Já imagino as piadinhas nesse caso.

De resto, tudo termina bem. No dia seguinte, depois da fisioterapia, pode-se ir passear, ir ao cinema, comer sushi, ir no Koo Pee Pee, ver televisão, comer berinjela da Gislaine, encontrar o Serginho, comer frutos do mar etc. Ficam de lembrança, dois furinhos no joelho.

No entanto, confesso que sinto saudades da dorzinha de descer escada...

36 comentários:

Anônimo disse...

Lee

esperanca disse...

Oi Tabá!

Lí o texto e de cara lembrei de um amigo lá de Rio Grande que sofre com o joelho desde os seus 13 ou 14 anos. O nome dele é Cleber (o Maurice conhece, ele era cobrador do ônibus linha FURG). Vou repassar o texto, ele vai curtir muito.

Boa recuperação, com abraço.

Tiago Tresoldi disse...

Eu não lia porque não sabia! Mas prometo seguir lendo, entrou pra lista de blogues favoritos. :)

Anônimo disse...

Como te falei, Tabá, antes de filosofar sobre joelho, preciso resgatar o texto sobre humor. Primeiro, fiquei refletindo sobre o sagrado e o profano, ocidente e oriente, o "meu deus" e o "teu deus", "deus?"... e mais uma vez caí na máxima "respeito às diferenças". Concordo contigo quanto ao poder anárquico do humor... seu veio libertador. Mas sinto latente a necessidade de princípios que relativizem nossas "verdades" ao nos confrontarmos com outras tantas "verdades". Talvez eu defenda uma profanação do sagrado ou a sagração do profano, não para unificar ou tornar igual, mas para que a partir do ponto de vista do "outro" - que devo respeitar - eu fortaleça o meu, sem tripudiar e muito menos esmorecer. Ou seja, precisamos ser iguais no direito de sermos diferentes. E... para ressignificar uma ortodoxia (assim definida por quem está fora) seria o humor o instrumento mais adequado? Indagações! Indagações!! Indagações? Nesse processo ouvi de minha filha (13 anos, olhar confiante, horizontes alargados) "eu sou anormal, eu sou muito louca, cara, porque eu sou feliz, tenho todos os motivos do mundo para ser feliz". Falando em felicidade (aquela que liberta... esta a que minha filha se referia)... talvez este também seja um instrumento que ressignifique a ortodoxia... ou não? A pós-modernidade está carecendo de "anormais", de "loucos". Tomara que minha filha encontre parceiros nessa tribo.
Quanto ao joelho... ri muito... não do teu infortúnio, mas por me fazeres lembrar do "meu"... não operei meniscos, mas tirei o útero (alguma semelhança?). Tirando as dores que só quem passa pela experiência pode compreender (e eu acrescentaria à tua lista a passagem pela perícia do INSS enquanto ainda sangramos, ah! mas tu já estás de "pijama e pantufas")... esta situação de hospital é realmente hilária, principalmente quando aqui ficamos para fazer humor do vivido (eh!eh!). Novamente aqui o sagrado e o profano... impressionante como se entrecruzam, não?
Melhoras pra ti e... muito humor.

Anônimo disse...

TAba, so tu emsmo para achar graça de uma situação aflitiva: cirurgia!
A maior parte das pessoas adiata e nao gosta nem de falar no assunto...
Mas fico feliz em saber que esta "tudo " funcionando normalmente !!!!

Anônimo disse...

Grande Tabajara

Li seu texto dos joelhos (meniscos) e me apavorei. Tou adiando desde 2002 a tal de cirurgia no meu joelho direito. Por causa dele tive que encerrar minha carreira esportiva que eu insistia em manter mesmo depois dos cinqüenta anos. Um dia ele parou de doer e eu finjo que o problema não existe. Até quando?.
Pra falar a verdade, acho que os efeitos da tal anestesia peridural me assustam. Me apavora pensar que abaixo da linha da cintura, meu fiel companheiro não me responda.
Um abraço.
Geraldo Roberto da Silva.

Anônimo disse...

Qualquer dia escrevo uma peça sobre um ex-operado em recuperação.
Fácil de dirigir pq terei a experiência. Fácil de interpretar pq teremos também um ator experimentado.

Anônimo disse...

Acrescenta na tua lista de dicas esta visão feminina: lavar o chão ajoelhada, levantar do chão com as crianças no colo, subir e descer da cadeira para arrumar os armários,...
No final do texto me senti bastante aliviada por ser mulher,pois apesar da recuperação ser um pouco chata pelo menos não preciso ficar preocupada com a terrível sensação de que não existe mais nada lá embaixo. Aos machões de plantão, boa sorte.

Anônimo disse...

Yes, nós temos limites. Eu, por exemplo, sigo meu caminho rumo à calvície.

Boa recuperação. um abraço

Anônimo disse...

Oi Tabá, tenho lido teus textos e vou passar pro pai dar uma olhada também, estão ótimos. Um grande abraço!!

Anônimo disse...

Adorei o relatório bem humorado (como de costume) do meu primo Tabá sobre a sua cirurgia. Acho que, ao longo deste meu quadragésimo ano de vida, procurarei me agachar tudo que der. Ainda me restam 8 meses e meio para essa proeza física. Ainda bem que o Tabá me avisou.
Cintia

Anônimo disse...

Penso que no assunto "Joelhos", além de fotografarem os mesmos, durante a ressonância magnética, deveriam tambem fotografar a cara da vítima, já que é tão divertido...rs (brincadeirinha)

Anônimo disse...

Nossa Taba! Depois desse texto sinto que fiz a escolha correta.
Viva ao sedentarismo.

Anônimo disse...

Recebi esta mensagem do médico que fez a cirurgia. Fica a correção bem humorada...


Meu caro Tabajara, bom dia.
Foi com muita satisfação que li teu bem humorado blog, parabéns.
Quero apenas fazer uma correção. Não são inflamações nos meniscos, são lesões degenerativas, que produzem um quadro inflamatório articular. Ao que tu podes responder: ora não me enche o saco Pozzi, isto é apenas um blog,
não um tratado técnico! portanto, não leve a mal minha correção. Afinal, sou mesmo um maníaco compulsivo!
Um abraço,
JFPozzi.

Anônimo disse...

Oi Taba,
Adorei a idéia do blog!
Sofri com as memórias póstumas de dois meniscos descartados!
Em breve vou ler os outros textos.
Confissão: acho que vou fazer um blog também e fazer propaganda para os amigos me lerem, afinal amigos são para estas coisas!
Te adoro, Beijocas
Carlinha Amorim, FURG, Rio Grande

Anônimo disse...

Tabá, tu és demais!!! Me fez lembrar da operação do ALex, meu namorado (ex-orientado do Osmar da FURG). Antes de começarmos a namorar fazíamos academia juntos e ele parou por causa de uma cirurgia que ele teria que fazer no "joelho". Acreditei!!

Depois, já namorando descobri que o tal joelho ficava um pouco mais acima e mais atrás do que eu pensava! Na verdade era uma cirurgia de hemorróidas que o coitado tinha vergonha de falar, tudo bem, entendi!

Mas a recuperação foi exatamente a mesma e demos muita risada nos lembrando, ainda mais com a riqueza de detalhes com a qual narraste.

Uma certeza eu tenho, da dor que o Alex sentia ele não sente saudade!!!

Mil beijos pra ti meu amigo e continua enriquecendo o nosso dia com tamanha qualidade dos textos que escreves.

Boa recuperação!!!

Anônimo disse...

Oi Taba! Sobre Joelhos... ADOREI!!! Dei muita risada... Nao cheguei nos 40 mas ja estraguei o meu joelho, o "bichinho" ta ruim fazem 2 anos. Tentei varias coisas: fui a 3 medicos, fiz RX, ressonancia magnetica, acumpuntura, tomei antinflamatorio, nao corri por um bom tempo... nada adiantou... Mandei "ele" a m... e comecei a correr de novo! Loucura? Nao sei. Nao gostei de ter engordado, sou feliz bem magrinha (pele e osso), mas sou comilona por isso preciso de exercicio. Sem falar na endorfina! Detalhe: os medicos nao descobriram o que tem de errado com "ele". Doi sempre, independente de eu fazer exercicios ou nao.

Anônimo disse...

Oi Taba li e me diverti muito, dei muita risada.
Primeiramente pelo teor, levemente negro e irônico.
E depois, pelo mecanismo de defesa: o humor - para enfrentar a situação da cirurgia e todos os pós, e assim torná-la mais aceitável.
E claro, porque lembrei do meu irmão que passou por situação semelhante (tb o joelho).
Lembro dele dizer: "Bah! que pavor na sala de recuperação! Eu não sentia as pernas, pés, nada...Até passei a mão no rabo para ver se não tinha me cagado"
ahahahahahahah

Anônimo disse...

Nossa Tabajara, essa leitura foi árdua. Momentos de riso e outros de angústia, só imaginando a dor das situações que mencionaste.
Mas confesso que os risos se pronunciaram mais, muito divertido o teu relato.
Grande abraço
Odorico

Anônimo disse...

E aí Taba querido!!!
Parabéns e continue escrevendo sempre!!!
Bjão

Anônimo disse...

Amigo Tabajara

Apreciei muito o artigo "Joelhos". É um assunto sério, mas conseguiste dar um belo toque de humor na situação por que passaste. Recomendar o artigo e o teu blog para alguns amigos.
Um abraço

Theodoro

Anônimo disse...

aí Taba!
é verdade, muita gente lê e não comenta.
está muito bom, o verissimo que se cuide.
aderbal

Anônimo disse...

Oi dindo! Se for pra passaer, ir naquele restaurante chique e comer berinjela da Gis, tbm topo operar o joelho, ainda mais que nao vou ter o problema da virilidade ameaçada!
Um beijão!
Júlia R. F.

Anônimo disse...

Prezado amigo vizinho: estou deixando a condição de leitora oculta , sou fã dos teus escritos. Tive que recorrer ao dicionário para saber o significado de melômano.
Adorei os "jubilados".
Sofri com a tua cirurgia (espero que ele - o joelho - esteja bem).
Fico inibida pois temo cometer erros de português, deve ser o motivo dos parcos comentários na multidão de leitores que este talentoso cronista certamente enriquece.
Abraços!

Anônimo disse...

Essa coisa de joelhos é braba mesmo.
É muito legal quando a gente chega a fazer rir de si próprio e nisto penso que és mestre, mas, cuidado com o joelho,heim! Marília

Anônimo disse...

Tabajara,

agora estou com uma duvida infernal!

Apos ter uma 'protusao discal', foi informado pelo medico que para levantar peso tinha que dobrar os joelhos! Senao, virava hernia e estava ralado....

Assim, qual nao e' minha supresa ao aprender agora que, para ter 'lesoes degenerativas no menisco, que produzem um quadro inflamatório articular' bastava eu dobrar os joelhos...

E agora, o que fazer????

Fica sugestao para um futuro blog!

Abracos, Zeca.

Anônimo disse...

Amigo Tabajara
Adorei a leitura do texto. Estou com a possibilidade de precisar desta cirurgia e fiquei muito "animada". Vou continuar a ler os demais textos, obrigada por existires. Um beijo. Eli

Anônimo disse...

Parabens pelo blog Taba. Estou aguardando mais perolas.
Abraço

Ricardo Cunha Lima

Anônimo disse...

Hi, Taba,
Your text about knees is very realistic! And hilarious...I have had a knee surgery myself and understand exactly what you mean when you mention the pain (it's funny NOW!), the awkward situations in the hospital (even though I was scared to death!) and so on and so forth... Hope we don't have to go through it again! Love to you and Cleuza.
Hugs,
Lígia

Anônimo disse...

Tabajara:Quando recebi o e-mail lembrando o novo artigo sobre os joelhos confesso que as minhas fantasias foram todas místicas.Pensei na importancia dos joelhos para a meditação,para a oração,para o pedido de perdão a Deus pelos pecados cometidos.Enfim pensei nas juras de amor que fazemos à nossa amada,de joelhos,mãos postas,mas ao ler o escrito, num primeiro momento, surpreedí-me com um conteudo bem humorado que logo depois me levou novamente para a transcendencia.Ali está um conjunto de recomendações para evitar um sofrimento e algumas recomendações de como superá-lo,caso ele apareça.O.J.de P.B.

Anônimo disse...

Oi Taba, passaste por tudo isso?!!!
pobre amigo. eu acho que os joelhos não evoluíram muito no decorrer dos tempos, pois conheço uma pá de gente que tem problemas nessas partes baixas, eu sou uma delas. Diz meu medico que a culpa foi da patinação artística que fiz por uns 3 anos na adolescência. Outra coisa que não entendo eh esporte fazer mal... hj se corro uma quadra a "plica", um ser estranho que tenho nos tendões, fica dando seu ola, lembrando sua existência. ficar de joelhos, nem pensar, dormir sem um maldito travesseiro entre eles, da mas eh ruim e outras coisinhas que os tais joelhos não me permitem. o medico aqui de Rio Grande disse, se quiseres podemos operar, mas não aconselho ainda... será que ele leu teu blog? agora entendo e prefiro os limites joelhisticos e a chata fisioterapia. boa recuperação e cuidado com os meninos, se não eles gritam!!!
beijão da grasi

Anônimo disse...

Oi Tabajara! Espero que estejas melhor e em franca recuperação.
Ainda esperamos uma visita de vcs em Bsb. Agora de joelho novo será mais fácil para caminhadas de turismo na capital.
Um grd bjo para ti e Cleuza.
Ah, sou leitora assídua do teu blog, aliás eu,o Pedro e o Pedrinho,considere que tens praticamente um fã clube em Bsb.
É provalvel que coloque apenas "li", pois não me sinto capaz de fazer comentários de textos tão bem elaborados.bjos. Claudia

Anônimo disse...

Querido Primo,

Pode incluir a N.Sra. de Fátima nas tuas orações, como protetora oficial dos joelhos.
Estive em Fátima e vi uma multidão de pessoas em estado físico deprimente caminhando de joelhos, desde à entrada do santuário, passando pelo grande pátio, entrando na capela e dando a volta completa na cripta da santa.
Só com proteção divina a pessoa pode se levantar e voltar pra casa caminhando normalmente.

Anônimo disse...

Correção:

Falei na cripta da Santa. Desculpa-me, ali parece que estão as crianças que a viram.

Anônimo disse...

Taba,

Eu estou parecendo o Alckmim e o Serra, um querendo aparecer mais que o outro. Mas voltei para uma correção final. A capela do Santuário de Fátima apenas marca o local onde ocorreu a aparição de N.Sra. aos pastorinhos.
Estas confusões ocorrem porque pessoas como eu, de cultura limitada, ao invés de ir para o Caribe se metem na Europa querendo "entender" o mundo em 3 semanas.

1 bjão.

Anônimo disse...

Foi muito engraçado, adorei! A única parte que não é tão engraçada e que parte dos sintômas podem ser sentidas já antes dos 40.
Bjs, Giovana